segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O amor não existe!

Existe o mar, bravo, livre, solto, azul… salgado como as minhas lágrimas, distante, como o meu amor.
Existe a morte, que espero ansiosa, onde cairei num sono eterno. Não mais sonharei contigo. Nunca mais serás o primeiro pensamento do meu dia, nem invadirás as minhas insónias constantes.
Existe tanto para além de ti, e esse tanto, que tanto queria agarrar, foge-me. Escorre-me entre os dedos como a areia fina da praia do meu Inverno.
Sei de tanto que existe… E sei também que não existe amor. Não da tua parte. Existe apenas desprezo pelo que sinto. E sinto, sinto tanto! E odeio-me pelo tanto que sinto, e sinto, e sinto…
A noite, triste, assombra-me e as estrelas do meu céu esfumam-se, como se esfumou a esperança. Sim, já tive esperança. Essa maldita que morreu com as palavras que nunca me disseste, com beijo que nunca senti, com o amor que não existe.


Vera Sousa Silva

2 comentários:

Juliny Barreto disse...

Ain q poema mórbido! ahuahauhaua
Mas viu... adorei seu blog... adorei tb receber sua visitinha no meu espaço, vou te linkar pra voltar mais vezes!
beijocas Juh

Avner Pardal disse...

Muito bom! Eu queria comentar, mas já fizeram primeiro e eu não gosto de vim após¬¬

Bjusss!

PS: Vc ainda não escreveu o que eu pedi!